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sábado, 22 de fevereiro de 2014

O Pescador e o Empresário




Um empresário que passava férias numa cidadezinha costeira estava no cais quando viu aproximar-se um pequeno barco de pesca com um único homem a bordo. Dentro do barco brilhavam ao sol vários peixes grandes com excelente aspecto. Educadamente cumprimentou o pescador pela grande quantidade de peixes e perguntou quanto tempo ele havia levado para pescar peixes tão grandes.
O pescador respondeu:
– Não muito, senhor, eu diria que levei somente algumas horas.
Espantado, o empresário falou:
– Certamente você é um bom pescador e esses peixes são excelentes. Então porque não ficou mais tempo no mar para pescar mais peixes?
O pescador riu antes de indagar:
– Porque eu faria isto, senhor? Eu ganho o suficiente para sustentar a mim e a minha família. Eu não preciso pescar mais peixes.
O empresário então perguntou:
–Mas o que você faz o resto do dia?
– Eu estou completamente livre para fazer o que eu quero. Brinco com meus filhos, tiro uma soneca com a minha mulher e vou à cidade no final da tarde onde bebo e toco violão com os meus amigos. Eu tenho uma vida cheia e boa, senhor. – respondeu o pescador.
– Ah! Você pensa que tem uma vida boa? – Indagou zombando enquanto retirava do bolso um cartão de visitas e prosseguia:
– Eu sou graduado em administração de empresas e posso ajudá-lo. Pelo que vejo você poderia pescar por mais tempo em cada dia e de acordo com o produto da sua pesca, você rapidamente poderia comprar um barco maior. Depois de algum tempo venderia esse grande barco e compraria vários barcos e até eventualmente, teria a sua própria frota. Certamente precisaria contratar uma equipe de pescadores, mas não se preocupe, pois eu conheço a pessoa certa que pode nos ajudar a recrutá-los.
Enquanto falava, o empresário fazia anotações e desenhava alguns diagramas. Em seguida, continuou explicando:
– Em alguns anos, ao invés de vender para um intermediário, você poderia vender diretamente para as fábricas ou, quem sabe, ter a sua própria fábrica para industrializar os peixes. Desse modo você controlaria o produto, o processamento e a distribuição. Lógico que você precisaria se mudar desse vilarejo para uma cidade maior. Certamente, você entende, precisaríamos melhorar o seu perfil no mercado. Daí, provavelmente você teria que se mudar para um centro mais dinâmico, uma metrópole, com acesso a grandes mercados no mundo, onde poderia controlar o sucesso de seus negócios e expandi-los ainda mais.
Por um instante o empresário parou de falar, e esperou pelos agradecimentos por parte do pescador por tão sábios conselhos. Mas, este, ponderou:
– Mas senhor, quanto tempo isso levaria?
E consultando suas breves anotações e digitando na sua calculadora, replicou:
– Ah! Acredito que alguma coisa entre 15 a 20 anos.
– E o que vai acontecer então? – Perguntou o pescador.
O empresário riu e disse:
– Essa é a parte mais inteligente e brilhante desse plano. No momento certo – e eu ficarei muito contente em avisá-lo – você abrirá o capital da empresa colocando as ações na bolsa de valores, vendendo-as para o público e tornando-se muito rico. Poderá ganhar centenas de milhões.
– Centenas de milhões, senhor? Perguntou o pescador coçando o queixo. E depois o que acontecerá?
– Bem, você poderá se aposentar como um homem muito rico, e escolher a vida que deseja para você e a sua família. Por exemplo, poderá se mudar para uma cidadezinha costeira, e fazer tudo àquilo que gosta: pescar, brincar com seus filhos, tirar uma soneca com a sua mulher e ir à cidade todos os finais de tarde para beber e tocar violão com os seus amigos. Você teria uma vida cheia e boa.
– Muito obrigado pelos conselhos. Não me leve a mal, mas se o senhor não se importar eu acho que pouparei 15 anos da minha vida e ficarei exatamente onde e como estou! Pois é exatamente assim que eu vivo desde agora! - Concluiu, sorrindo, o pescador.

Adaptação Do livro Criando o seu Futuro de Sucesso de Renato Hirata.


sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Homem no Espelho (Dale Wimbrow)



Quando conseguir tudo o que quer na luta pela vida,
e o mundo fizer de você um rei por um dia,
procure um espelho, olhe para si mesmo
e ouça o que aquele homem tem a dizer.

Por que não será de seu pai, mãe ou mulher
o julgamento que terá que absolve-lo,
o veredicto mais importante em sua vida
será o do homem que olha no espelho,

alguns podem julga-lo um modelo,
considera-lo um ser maravilhoso,
mas ele dirá que você e apenas um impostor,
se não puder fitá-lo dentro dos olhos.

É aquele que deve agradar, pouco importa os demais, 
pois será ele que ficará ao seu lado até o fim. 
E você terá superado aos testes mais perigosos e difíceis,
se o homem no espelho puder chamá-lo de amigo.

Na estrada da vida, você pode enganar o mundo inteiro, 
e receber palmadinhas no ombro ao longo do caminho,
mas, seu último salário será de dores e lágrimas, 
se enganou o homem que o fita no espelho.
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Veja o Vídeo

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Marcus Deminco - Artigos Publicados



Jornada De Trabalho E Redução Do Estresse.

RESUMO – Objetivo: verificar se a diminuição na jornada de trabalho proporciona uma redução nos níveis de estresses ocupacionais. Métodos: triangulação de dados obtidos por revisão não sistemática em fontes secundárias e análise correlacional. Resultados: Aproximadamente 50 a 75% de todas as consultas médicas estão diretamente relacionadas ao Estresse. Pesquisa realizada pelo International Stress Management Association (2007) apontou que o Brasil lidera o ranking de horas trabalhadas por semana: 54 h contra a média mundial de 41 h, e que 70% dos brasileiros sofrem de estresse no trabalho, ficando atrás apenas do Japão. Conclusões: Apesar dos dados apresentados pela ISMA (2007) e embora o trabalho seja considerado um dos primeiros estressores crônicos, não se pode asseverar de forma generalista que a diminuição na Jornada de trabalho reduziria o estresse já que a compreensão dos eventos estressantes é afetada por variáveis cognitivas; não é a situação nem a resposta da pessoa que define o estresse, mas a percepção do indivíduo sobre a situação. (MIGUEZ, 2010). 
Palavras-chave: Estresse; Estressores; Jornada de Trabalho; Síndrome de Burnout; Redução de estresse.

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Abordagem Gestáltica E Psicopedagogia: Um Olhar Compreensivo Para A Totalidade Criança-Escola. (Resenha).

RESUMO: Resenha crítica do artigo. O texto visa estabelecer ligação entre abordagem gestáltica e a psicopedagogia. Abordam-se as teorias de base, concepção de campo holístico-relacional a teoria do ciclo de contato bem como as contribuições da gestaltpedagogia para compreensão no processo de aprendizagem e prática escolar. Dentro da psicopedagogia é descrito a abrangência, a conceituação, processo de avaliação e intervenção junto à criança e instituição educativa; dentro de suas bases teóricas e praticas. São citados fenômenos de aprendizagem, avaliação e intervenção na visão gestaltica.
Palavras-chave: Gestalt, psicopedagogia, aprendizagem, avaliação e intervenção.

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As Principais Influências Orientais Utilizadas Nas Abordagens Da Terapia Cognitivo-Comportamental Contemporânea.

RESUMO – Objetivo: pesquisar e descrever as principais técnicas orientais utilizadas como recursos de intervenções psicoterapêuticas em algumas práticas da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) contemporânea. Métodos: análise correlacional por revisão não-sistemática em fontes secundárias. Conclusões: as práticas orientais utilizadas pela Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), como o Mindfulness, a Terapia Comportamental Dialética (TCD), a Respiração Diafragmática e o Relaxamento Muscular Progressivo, representam não só um acréscimo relevante no arsenal de suas técnicas psicoterapêuticas, como também – proporcionam aos seus pacientes – uma maior variedade de recursos disponíveis no processo terapêutico.
Palavras-chave: técnicas orientais, Terapia Cognitivo-Comportamental, Mindfulness,Terapia Comportamental Dialética, Respiração Diafragmática, Relaxamento Muscular Progressivo.

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Novos Aspectos Fisiopatológicos Envolvidos no Transtorno Obsessivo-Compulsivo.

RESUMO – Objetivo: consultar em periódicos científicos eletrônicos os conceitos etiológicos mais utilizados para definir a fisiopatologia do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), a fim de, posteriormente, descrever os mecanismos responsáveis por sua classificação entre os estados patológicos associados à hiperativação do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA). Métodos: revisão não sistemática em fontes de dados secundários. Conclusões: embora o TOC ainda seja considerado um transtorno idiopático e de características heterogêneos, a hipótese na qual sugere um funcionamento anômalo no circuito cortico-estriato-tálamo-cortical, possivelmente, em virtude da falta de intervenção inibitória do Núcleo Caudado desencadeie excesso da atividade talâmica, retroalimentando os pensamentos invasivos e/ou os comportamentos repetitivos originários do Córtex Órbito-Frontal, gerando níveis patológicos de ansiedade que, através da Amígdala, elevam a atividade do Eixo HHA.
Palavras-Chave: Transtorno Obsessivo-Compulsivo, fisiopatológica, Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal, núcleo caudado, tálamo, córtex órbito-frontal.