Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não
entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida, nas mãos de ninguém,
absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos
querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A
razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida… Quando
sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo
tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque
a divindade que existe em si. Pare de colocar a sua felicidade cada dia mais
distante de você. Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os
que estão ao seu alcance hoje. Se andar desesperado por problemas financeiros,
amorosos, ou de atribulados relacionamentos familiares, busque no seu interior
a resposta para se acalmar. Você é o reflexo do que pensa diariamente. Deixe de
pensar mal de si mesmo e seja o seu melhor amigo sempre… Sorrir significa
aprovar, aceitar, felicitar. Então, ponha um sorriso, para aprovar o mundo que
lhe quer oferecer o melhor… Com um sorriso no rosto as pessoas terão a melhor
das impressões de si, e você estará afirmando a si mesmo que está pronto para
ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade
sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais. E não se esqueça, nunca, de agradecer. Agradeça
tudo o que faz parte da sua vida neste momento, inclusive a dor que possa
sentir. A nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o
que quer que seja na nossa vida. A grandeza não consiste em receber honras, mas
em merecê-las.
Ontem estive em um jantar ao meio dia com a viúva do neurologista que está acompanhando o Governador Jaques Wagner. Ela me garantiu que o Governador não é mitômano, nem histriônico. Confidenciou-me somente que, ele não vai resolver nada referente a greve dosprofessoresda rede estadual, enquanto não conseguir negociar primeiro, o retorno ao trabalho de todos os servidores de suas faculdades mentais. Paralisados desde o dia1 de janeirode2007.
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não
remuneradas de si
mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado
de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva,
lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa,
envolvimento, até paixão é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele
a quem se quer
proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase
desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda,
decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de
aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é
quem não sabe o
gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um
envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva,
cinema sessão das duas,
medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem
namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar
sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz
pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a
felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos
dadas; de carinho
escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue
de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico
Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a
meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô,
bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado,
fazer sesta
abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar
do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro
dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não
tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai
com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com
ele, quem não dedica
livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu
bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem
curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o
gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou
meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem
ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de
obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem
namorado quem confunde solidão com ficar sozinho. Não tem namorado quem
não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o
amor é alegre e você
vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve,
aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a
alma com leves fricções
de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de
si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem
passe debaixo de sua
janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba
licor de contos de
fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu
descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não
enlouqueceu aquele pouquinho
necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlou-cresça.
Namorado: Ter ou não ter, é uma questão. (Carlos Drummond de Andrade)
OBJETIVO: verificar se a diminuição na jornada de trabalho proporciona uma redução nos níveis de estresses ocupacionais. MÉTODOS: triangulação de dados obtidos por revisão não-sistemática em fontes secundárias e análise correlacional. RESULTADOS: Aproximadamente 50 a 75% de todas as consultas médicas estão diretamente relacionadas ao Estresse. Pesquisa realizada pelo International Stress Management Association (2007) apontou que o Brasil lidera o ranking de horas trabalhadas por semana: 54h contra a média mundial de 41h, e que 70% dos brasileiros sofrem de estresse no trabalho, ficando atrás apenas do Japão. CONCLUSÕES: Apesar dos dados apresentados pela ISMA (2007) e embora o trabalho seja considerado um dos primeiros estressores crônicos, não se pode asseverar de forma generalista que a diminuição na Jornada de trabalho reduziria o estresse já que a compreensão dos eventos estressantes é afetada por variáveis cognitivas; não é a situação nem a resposta da pessoa que define o estresse, mas a percepção do indivíduo sobre a situação. (MIGUEZ, 2010).
RESUMO: O texto visa estabelecer ligação entre abordagem gestáltica e a psicopedagogia. Abordam-se as teorias de base, concepção de campo holístico-relacional a teoria do ciclo de contato bem como as contribuições da gestaltpedagogia para compreensão no processo de aprendizagem e prática escolar. Dentro da psicopedagogia é descrito a abrangência, a conceituação, processo de avaliação e intervenção junto à criança e instituição educativa; dentro de suas bases teóricas e praticas. São citados fenômenos de aprendizagem, avaliação e intervenção na visão gestaltica.
OBJETIVO: pesquisar e descrever as principais técnicas orientais utilizadas como recursos de intervenções psicoterapêuticas em algumas práticas da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) contemporânea. MÉTODOS: análise correlacional por revisão não-sistemática em fontes secundárias. CONCLUSÕES: as práticas orientais utilizadas pela Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), como o Mindfulness, a Terapia Comportamental Dialética (TCD), a Respiração Diafragmática e o Relaxamento Muscular Progressivo, representam não só um acréscimo relevante no arsenal de suas técnicas psicoterapêuticas, como também – proporcionam aos seus pacientes – uma maior variedade de recursos disponíveis no processo terapêutico.
A QUESTÃO acerca da qual muitas vezes as pessoas razoáveis se interrogam é a de que como e por que pessoas estúpidas conseguem atingir posições de poder e de autoridade. Não é difícil compreender como o poder político, econômico ou burocrático aumenta o potencial nocivo de uma pessoa estúpida. Mas temos ainda de explicar e perceber o que torna essencialmente perigosa uma pessoa estúpida, ou seja, em que consiste o poder da estupidez.
Os estúpidos são perigosos e funestos principalmente porque as pessoas razoáveis acham difícil imaginar e entender um comportamento estúpido. Uma pessoa inteligente pode entender a lógica de um bandido. As ações do bandido seguem um modelo de racionalidade. O bandido quer algo “mais” na sua conta. “Dado que não é suficientemente inteligente para cogitar métodos com os quais obteria algo “mais” para si, proporcionando ao mesmo tempo algo “mais” também para os outros, ele obterá o seu algo “mais” causando algo “menos” ao seu próximo. Tudo isto não é justo, mas é racional e se somos racionais podemos prevê-lo. Em suma, podemos prever as ações de um bandido, as suas sujas manobras e as suas deploráveis aspirações e muitas vezes podemos preparar as defesas apropriadas.
Com uma pessoa estúpida tudo isto é absolutamente impossível. Como está implícita na Terceira Lei Fundamental, uma criatura estúpida persegui-lo-á sem razão, sem um plano preciso, nos tempos e nos lugares mais improváveis e mais impensáveis. Não há qualquer maneira racional de prever se, quando, como e por que, uma criatura estúpida vai desferir o seu ataque. Perante um indivíduo estúpido está-se completamente vulnerável. Dado que as atitudes de uma pessoa estúpida não são conformes às regras da racionalidade, disso resulta que:
a) geralmente somos apanhados de surpresa pelo ataque; b) quando temos consciência do ataque não conseguimos organizar uma defesa racional, porque o ataque em si não tem qualquer estrutura racional.
O fato de a atividade e os movimentos de uma criatura estúpida serem absolutamente erráticos e irracionais, não só torna a defesa problemática como torna ainda extremamente difícil qualquer contra-ataque – é como tentar disparar contra um objeto capaz dos mais improváveis e inimagináveis movimentos. “Isto é o que Dickens e Schiller tinham em mente quando um deles afirmou que “com estupidez e boa digestão o homem pode enfrentar muitas coisas”, e o outro que “CONTRA A ESTUPIDEZ OS PRÓPRIOS DEUSES COMBATEM EM VÃO”.
Devemos ter ainda em conta uma outra circunstância. A pessoa inteligente sabe que é inteligente. O bandido tem consciência de ser um bandido. O crédulo está penosamente ciente da sua própria credulidade. O estúpido, ao contrário de todos estes personagens, não sabe que é estúpido. Isso contribui decisivamente para dar maior força, incidência e eficácia à sua ação devastadora. O estúpido não é inibido por aquele sentimento a que os anglo-saxónicos chamam self-consciousness. Com um sorriso nos lábios, como se fizesse a coisa mais natural do mundo, o estúpido aparecerá inopinadamente para lhe dar cabo dos seus planos, destruir a sua paz, complicar-lhe a vida e o trabalho, fazer-lhe perder dinheiro, tempo, bom humor, apetite e produtividade – e tudo isto sem malícia, sem remorsos e sem razão. ESTUPIDAMENTE.
Extraído do cap. Le leggi fondamentali della stupidità umana in Allegro ma non troppo – Carlo Maria Cipolla.
RESUMO: o objetivo deste trabalho consistiu em consultar, em periódicos científicos eletrônicos, os conceitos etiológicos mais utilizados para definir a fisiopatologia do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), a fim de, posteriormente, descrever os mecanismos responsáveis por sua classificação entre os estados patológicos associados à hiperativação do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA). Concluiu-se que, embora o TOC ainda seja considerado um transtorno idiopático e de características heterogêneos, a hipótese na qual sugere um funcionamento anômalo no circuito cortico-estriato-tálamo-cortical, possivelmente, em virtude da falta de intervenção inibitória do Núcleo Caudado desencadeie excesso da atividade talâmica, retroalimentando os pensamentos invasivos e/ou os comportamentos repetitivos originários do Córtex Órbito-Frontal, gerando níveis patológicos de ansiedade que, através da Amígdala, elevam a atividade do Eixo HHA.