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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A Vidraça Suja




Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomava café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
– Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
– Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Um mês depois, a mulher foi surpreendida ao ver os alvíssimos lençóis sendo estendidos. E empolgado foi dizer ao marido:
– Veja! Ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha ensinou?
O marido então, calmamente respondeu:
– Não querida. Acontece que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Que possamos abrir nossa janela e enxergar realmente o que está acontecendo de verdade. Quando for falar a alguém de seu defeito que possamos ser críticos construtivos, no sentido de ajudar esse alguém a crescer, mas acima de tudo devemos olhar primeiramente nossos erros, nosso redor, para que possa arrumar o que é nosso primeiro. Vamos lavar a vidraça? (Autor Desconhecido)
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“Tire primeiro a trave do seu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão” (Mateus 7:5).

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