Esta é uma forma de partilhar
questões que penso que existem dentro de todos nós, mas que por vezes nos
esquecemos de pensar nelas a fundo, de refletir e até de responder. O mais
engraçado é que essas respostas podem muitas vezes ajudar-nos, a saber, quem
realmente somos, o que desejamos para nós e para onde queremos ir.
O que há de errados em nós?
Perguntamos tantas vezes… Temos inteligência e sabedoria humana, mas usamo-la
da melhor forma? Não! Muitas vezes canalizamos essas capacidades na direção
errada. Como resultado, deparamo-nos com ações que vão contra a natureza humana
básica – o amor.
É natural que todos nós
experienciemos sentimentos como o ódio, a revolta, bem como o amor e a
compaixão, todos eles fazem parte da mente humana. Ainda assim, acredito com
todo o coração que a nossa força dominante é sem dúvida o amor. E a este
sentimento, a esta nossa magnífica capacidade eu dou o nome de espiritualidade.
Não num sentido religioso, aliás, não tenho religião, acredito somente na liberdade
e no livre arbítrio.
Se a religião unir a raça humana,
se colocar algo de bom nos nossos corações, se trouxer sinceridade, então sim
encontramos algo positivo. O problema é que a religião tem dividido o homem, têm
criado guerras, desavenças, obstáculos. Se todos percebessem que no fundo tudo
vai dar ao mesmo, que o que se defende é amor, compaixão, fé. Se todos
compreendessem que somos um só, que a vida é aquilo que fazemos dela, teríamos
mais respeito pelo próximo e seríamos acima de tudo tão mais livres, tão mais
felizes, tão mais realizados!
Se olharmos atentamente para
dentro, bem dentro de nós, descobrimos que o afeto é a chave para o bom
coração. Todos nós, sem exceção, temos a semente do bom coração, todos nós
somos capazes de plantar no planeta a beleza da paz e pôr fim à guerra. SE É FÁCIL? NÃO! Primeiro é preciso ter
coragem para assumir que temos responsabilidade em tudo o que nos acontece, na
destruição da terra por exemplo. Primeiro é preciso ter coragem para descobrir
quem somos, para arriscar e viver consoante aquilo que acreditamos e não
segundo o que a sociedade diz que é correto. O pior é que estamos diariamente
mais preocupados com o que os outros pensam, do que com aquilo que sentimos e
desejamos de verdade.
Queremos
ser felizes? Então é importante perceber que "a preocupação olha em volta, a saudade olha para trás, a
descrença olha para baixo, a fé olha para cima, a esperança olha para frente
e... O EU SOU vive o AGORA!”.
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