O segundo caminho para a felicidade acontece quando uma pessoa se
dispõe a conquistar e manter amigos, sendo amiga!
O amigo não precisa ser necessariamente
um parente ou um estranho; ser rico, forte ou influente, basta estar presente
na quantidade de tempo e com a qualidade de presença suficiente para acolher,
alimentar, proteger, compreender e amar. A palavra “amigo” é filha da palavra “amar”.
Triste pensar que boa parte das crianças e pessoas desaparecidas sai de casa
por vontade própria em busca de amizade (amor) na rua, nos órgãos assistenciais
e até mesmo nos grupos criminosos. Pais ausentes, entupidos de trabalho,
totalmente indisciplinados na divisão de seu tempo perdem a grata oportunidade
de desenvolver amizade profunda com seus filhos, mesmo “dando tudo do bom e do
melhor”. Mas o homem à toa que fica na esquina pode ser aquele que será chamado
de “melhor amigo” pelo filho que se sente abandonado, mesmo às vezes tendo tudo
do bom e do melhor.
Qual amizade poderia ser melhor para uma
criança do que a amizade de uma mãe ou de um pai? A do cachorro? A de um
estranho? Qual pessoa, por mais abastada e sincera que fosse poderia se dizer e
se sentir feliz sem que pudesse contar com pelo menos uma pessoa amiga para
compartilhar aqueles momentos especiais ou cruciais da vida? A felicidade só
pode ser usufruída se for produzida e, uma vez produzida, para mantê-la latente
é necessário que esta seja compartilhada. Por isto a amizade é elemento
fundamental para a manutenção da felicidade produzida, pois ela só é contínua
quando é dividida com alguém.
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