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quarta-feira, 28 de maio de 2014
Marcus Deminco – O Escritor do Agora: A Lição de Nossas Quedas
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domingo, 25 de maio de 2014
Helen Palmer - Uma Sombra de Clarice Lispector (Promoção 48 Horas)
SIGA AS ETAPAS ABAIXO E APROVEITE A PROMOÇÃO
2º Passe o ponteiro do mouse sobre o item "SUA CONTA" no lado superior direito da tela e clique em "CLIENTE NOVO? COMECE AQUI."
3º Na próxima página, digite seu nome, e-mail, senha etc. e clique no botão "CRIAR CONTA" ao finalizar;
4º AGORA baixe e instale GRÁTIS qualquer um dos aplicativos de leitura KINDLE: http://www.amazon.com.br/aplicativoskindle
5º PRONTO! No link: http://www.amazon.com.br/dp/B00H7PXRPG >> CLIQUE em “COMPRE AGORA COM 1-CLIQUE” (botão laranja ao lado superior direito da tela), e o livro será enviado ao seu leitor KINDLE.
Veja o Quadro Descritivo Abaixo
_________
Leia o Prefácio do Livro: http://marcusdeminco.blogspot.com.br/2014/04/helen-palmer-uma-sombra-de-clarice_7182.html
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sexta-feira, 23 de maio de 2014
Ensinamentos Sobre a Verdadeira Magia
Mestre e discípulo caminhavam pela beira de uma praia discutindo a
respeito da vida quando se depararam com um ninho de tartarugas-marinhas saindo
dos ovos e correndo para o mar. Logo notaram que algumas haviam sido pisadas,
enquanto outras eram capturadas por pequenos animais ou simplesmente morriam
antes de alcançar a água. Então, perceberam que uma bem pequena já estava se
debatendo com o casco virado para baixo. O Mestre abaixou-se vagarosamente e
com um simples gesto, desvirou com a ponta do dedo a tartaruga, que conseguiu
alcançar o mar até desaparecer por entre as espumas das ondas.
Mediante aquela ínfima atitude, o discípulo indagou reflexivo:
– Mestre, por que o Senhor fez isso? Quero dizer, seu ato não alterará
nada, foi algo tão pequeno em relação à grandiosidade da Natureza de forma que
acho que para fazer alguma diferença teria que ser um ato imensamente maior...
O Senhor não acha?
E o Mestre simplesmente respondeu:
– Pois para AQUELA tartaruguinha um pequeno gesto do meu dedo fez toda diferença do mundo!
_________
Às vezes, através de gestos pequenos podemos fazer grandes coisas,
embora essas grandes coisas só sejam grandes em relação a quem recebe nosso
gesto. O fato é que existem pessoas que poderiam ser mais felizes se nós
entendêssemos que poderíamos ajudá-las através de pequenas coisas. Pessoas
esperam de nós um sorriso, um "bom dia!”, e até um "eu te amo!"
e muitas vezes para nós isso seria algo simples de se fazer, mas nem sempre
fazemos. Na Magia é preciso explicar que o magista é um homem ou mulher que nem
sempre vive de grandes atos. A vida do magista não é só grandes rituais,
evocações terríveis, e coisas maravilhosas. Magistas são pessoas de atos
grandes e pequenos, mas todos eles igualmente nobres.
Todo magista deve ter em mente que ele não veio ao mundo à passeio, e
que havia uma razão para que ele se tornasse um magista. Muitas vezes conversei
com magistas que ao serem perguntados o porquê se tornaram magistas, me
responderam: "Para descobrir meu Eu Superior." . Essa resposta está
parcialmente correta. De fato, essa descoberta do Eu Superior também é
importantíssima, mas não é o único objetivo dos estudos e dos treinamentos de
nenhum magista que tenha se dedicado corretamente. Se esse fosse o único
objetivo então seria egoísmo: de que adiantaria uma compreensão e conhecimentos
superiores, se não partilhar com ninguém e isso jamais se converter em
benefício a outras pessoas? Seria como se todas as pessoas estivessem dormindo
sendo que o magista é uma pessoa que acordou, e agora a sua função é ajudar as
outras pessoas a acordar também, para que veja o mundo tal qual ele é, e não
como as pessoas foram condicionadas a vê-lo.
Em "O Mito da Caverna", de Platão, essa situação é bem
descrita. Há ali pessoas que sempre viveram em uma escura caverna, mas uma
delas consegue ir lá fora, e volta contando as maravilhas da luz do dia. As
pessoas não acreditam, porque sempre viveram na escuridão e não acreditam nas
coisas que aquele que viu a luz está lhes relatando. Isso não faz parte de suas
realidades, desconhecem o conceito de realidade aparente e esse homem passa a
ser chamado de visionário e até de louco.
A Magia se torna malvista quando magistas não-preparados resolvem tentar
"despertar" os outros, contando-lhes coisas que não foram vistas e
induzindo-lhes ao erro camuflado de "grandes verdades da Magia”. Não há
"grandes Verdades" na Magia, tudo é muito simples, talvez simples
demais, e essa simplicidade toda é que mantém ocultas muitas coisas. Um magista
não precisa praticar grandes atos, mas seus atos têm que ser grandes, no
sentido de que devem ter grandeza, correção e consciência. A Magia não existe
para fazer a felicidade financeira de ninguém, e nenhum magista pode cobrar por
seus serviços. Se considerarmos que esse magista seguiu os ritos corretos ele
também não teve de pagar nada pelo que aprendeu, e por isso não se justifica
que ele estabeleça preço par ajudar as pessoas. E esse ajudar poderá ser de
formas até bastante simples, e mesmo não sendo magista toda pessoa tem em mãos
a capacidade de fazer outras pessoas felizes.
O Ser Humano existe para ser feliz e nossa finalidade deveria ser a de
proporcionar felicidade uns aos outros. Por possuir outra visão de mundo, o magista
tem uma possibilidade maior de proporcionar isto às pessoas, que muitas vezes
só precisam de uma pequena ajuda. Mas, o magista não pode pegar as pessoas
pelas mãos e levá-las pelos caminhos, porque isso tiraria delas o senso de
luta, a capacidade de buscar o próprio destino e de dar rumo à própria vida.
Por isso é que eu digo: não posso lhe dar um caminho, mas posso lhe dar um
começo. Acho muito correta a filosofia que diz que a quem tem fome NÃO DEVEMOS
dar o peixe, e sim ensinar a pessoa a pescar, para que ela aprenda a andar com
os próprios pés. O magista pode e deve ajudar as pessoas, mas é preciso ter os
pés nos chão, por causa dos falsos magistas que através de uma Magia incompleta
e às vezes pervertida não só afastam as pessoas de seus caminhos como também
passam a se constituir para elas em uma fonte de desgraças.
Gestos pequenos também são passíveis de proporcionar felicidade aos
nossos semelhantes e possivelmente mesmo sem nos darmos conta disto nós podemos
ajudar a muitas pessoas. Ajudando aos outros ajudamos a nós mesmos; trazendo
felicidade aos outros é a nós mesmos que tornamos felizes. Afinal, não é uma
existência miserável a de alguém que nunca moveu um simples dedo em benefício
de seus semelhantes, nem se importou em ajudar aos irmãos que cruzaram o seu
caminho? Quem sabe se um pequeno gesto nosso poderá fazer toda diferença do
mundo para alguém?
Escrito pelo Mago Daniel no Templo do Mago às 04h30min – 23/10/1999 a.D.
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Marcus Deminco – O Escritor do Agora: O Homem no Espelho (Dale Wimbrow)
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Marcus Deminco – O Escritor do Agora: O Burro No Fundo Do Poço
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sábado, 17 de maio de 2014
Do escritor Marcus Deminco ao Deputado Peixe Federal
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A Lição de Nossas Quedas
Certa manhã de
domingo, como fazia habitualmente, o mestre Zady caminhava meditativo pela
floresta, seguido por um dos seus discípulos. Embora bem mais velho, o mestre andava
com serenas passadas firmes, enquanto o jovem aprendiz o seguia escorregando e
caindo a todo instante. No entanto, a cada nova queda, o aprendiz se levantava
mais irascível, cuspia no chão traiçoeiro e continuava a acompanhar seu mestre.
Depois de longas horas cainhando, os dois finalmente chegaram a um lugar
sagrado. Contudo, antes mesmo de fazer qualquer menção sagrada, sem cessar seus
passos um só instante, o mestre simplesmente, revolveu-se e começou a regressar.
– Mas o Senhor não
me ensinou absolutamente nada hoje! – dizia o aprendiz desapontado, enquanto se
erguia raivoso de mais um tombo.
– Ensinei sim! –
assegurou-lhe o mestre elucidando ainda – Mas parece que você não está
preparado para aprender. Durante toda essa caminhada, eu tentei lhe mostrar
como devemos proceder mediante os erros da vida.
– E como devemos
agir?
– Da mesma maneira
que você deveria ter feito com seus tombos. – respondeu o mestre. – Em vez de
ficar amaldiçoando o lugar onde você caiu, deveria procurar por aquilo que o
fez escorregar. Assim, não continuaria caindo.
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sexta-feira, 16 de maio de 2014
Ao Deputado Peixe Federal
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domingo, 11 de maio de 2014
Trecho do Livro: Helen Palmer - Uma Sombra de Clarice Lispector
CAPÍTULO III
Barroqueira do Agreste – Bahia
(Fevereiro de 1934)
A GRANDE DISTÂNCIA da realidade dos
centros urbanos, longe de qualquer vestígio de progresso e imensamente afastada
de tudo aquilo que poderia ser compreendido como civilização, Lea Leopoldina
era mais uma pobre cambembe emprenhada, prestes a parir mais um predestinado
sertanejo azarento. À sua volta, pouquíssima história para ser contada e nenhum
tipo de adornos para enfeitar o seu xexelento pardieiro de barro batido: três
cuias de água salobra, brotos de palmas estorricadas e um saco de farinha de
mandioca dividiam o apertado espaço na mesa de madeira crua com sabão de
sapomina, folhas de macambira e um desusado pilão emborcado numa arredondada
bacineta de pedra, guardando ainda as raspas das rapaduras trazidas pelos
mascates dos canaviais das circunvizinhanças.
Acima dos caibros e das varas que faziam
a parede engradada de taipa, o maljeitoso telhado de ripas, com uma tira grossa
de embira amarrada ao centro da cumeeira, segurava num só laço de nó um
leocádio apagado bem na direção do velho fogão de lenha. E presa na memória dos
seus parcos pertences espalhados naqueles quatro cantos de extrema vileza, a
triste lembrança de seu companheiro: Nestor a tivera abandonado,
inexplicavelmente, após tomar conhecimento da sua inesperada gravidez.
Do lado de fora, onde fumaça manava em
vez de flores e onde nada germinava pelas estreitas fendas cravadas na
superfície do chão estéril, pouca coisa sobrevivia da crueldade de uma
duradoura estiagem. Rodeados por xiquexiques, quipás, seixos, pederneiras,
juazeiros e mandacarus, formigas, besouros, calangos e lagartos escondiam-se
num devastado matagal pálido e amortecido. Ao redor deles, pedregosas areias de
rios secos, cisternas vazias, lavouras abolidas e ossos de animais mortos eram
sobrevoados por outros tantos insetos invictos e descorados.
Caia mais um fim de tarde e o céu
avermelhava-se por inteiro, levando consigo as minguadas sombras dos
resistentes pés de umbu, jataí e jericó. Parecia mais um entardecer
inexpressivo – como todos os outros marasmados e silentes daquele lugarejo
fosco – não fossem aquelas repentinas vozes cantarolando mais alto que os cadenciados
apitos das cigarras entocadas nos calhaus dos roçados e trauteando mais
modestas que os finos gorjeios dos cinzentos pássaros que voavam rumo ao infindo
horizonte de mato desbotado: Nós somos as
parteiras tradicionais que em grupo vamos trabalhar! Todas juntas sempre unidas,
muitas vidas vamos salvar...
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quarta-feira, 7 de maio de 2014
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sábado, 3 de maio de 2014
Parábola das 4 estações (autor desconhecido)
Um homem tinha
quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de
modo apressado, por isso, ele mandou cada um viajar para observar uma pereira
que estava plantada em um distante local. O primeiro filho foi lá no Inverno, o
segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto e mais jovem, no Outono. Quando
todos eles retornaram, ele os reuniu e pediu que cada um descrevesse o que
tinham visto.
O primeiro filho
disse que a árvore era feia, torta e retorcida. O segundo filho disse que ela
era recoberta de botões verdes e cheia de promessas. O terceiro filho
discordou. Disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce
e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que
ele tinha visto. O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore
estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas… O homem, então,
explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto
apenas uma estação da vida da árvore…
Ele falou que não
se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a
essência de quem eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida,
podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estiverem
completas. Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da
Primavera, a beleza do Verão, a expectativa do Outono. Não permita que a dor de
uma estação destrua a alegria de todas as outras.
Jamais julgue a vida apenas por uma estação difícil.
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