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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

domingo, 23 de outubro de 2016

10 Lições Que A Vida Nos Ensina



Algumas coisas aprendemos no “Amor” e outras aprendemos na “Dor” e a segunda opção é obviamente sempre a mais dolorosa, porém se pudermos aprender com as experiências dos outros será de grande valia. A vida nos ensina o tempo todo, querendo ou não, uma lição deve ser bem aproveitada. Do contrário, você poderá repetir amargas experiências quantas vezes for preciso até que você aprenda definitivamente. E o que chamamos de erros, são na verdade grandes aprendizados.
1 – Jamais compare a tua vida com a dos outros.
As experiências vividas por cada pessoa que você conhece, principalmente na família, não necessariamente servirá como um padrão para você. Cada um fez uma determinada escolha, consciente ou não que determinou esse ou aquele resultado. Portanto, a tua vida depende somente das tuas escolhas e do teu esforço.
2 – Caráter não se mede por condição financeira.
Ser rico ou ser pobre é apenas um estado econômico e social e isso pode mudar com o passar do tempo. Se você quer saber se uma pessoa tem um bom caráter, observa como ela trata os outros que nada tem a oferecer em troca.
3 – Ser careta, atrasado, fora do padrão não tem nada de errado.
Fazer algo contra os seus valores, isso sim é muito errado. Quando você quer impressionar alguém ou simplesmente se enquadrar num grupo diferente daquilo que você acredita ou valoriza, você está deixando de ser quem realmente é para fazer parte de um padrão no qual você não se encaixa.
4 – Não perca seu tempo odiando alguém ou planejamento alguma vingança.
Isso jamais vai lhe trazer algum benefício. O ódio é a ferrugem da alma. Só você vai perder com isso. Saber perdoar mostra o quanto você é emocionalmente inteligente.
5 – Não confunda sabedoria com conhecimento.
O conhecimento você adquire com muito estudo, e sabedoria você adquire com o amadurecimento da alma, porém tanto o conhecimento como a sabedoria devem andar lado a lado. Sem o conhecimento você não pode evoluir e sem a sabedoria você não saberá como usá-lo.
6 – Jamais cultive as mágoas do passado.
Passado é imutável e o futuro depende do seu presente. O tempo mais importante é o agora. Quem vive se lamentando do passado perde tempo e estraga o futuro. Viva o hoje intensamente. Amanhã poderá ser muito tarde para se arrepender de algo.
7 – Viva um amor intensamente, mesmo que seja uma única vez na sua vida.
Se não deu certo ou não foi correspondido, paciência. Que seja eterno enquanto dure, que seja bom pelo tempo que tenha que ser, e mesmo que um dos dois desista no caminho, ambos aprenderam alguma coisa para tirar melhor proveito num próximo relacionamento.
8 – Não julgue ninguém pela sua cor, raça, religião ou sexualidade.
Cada um tem o direito de fazer as suas próprias escolhas. As tuas referências do certo ou errado só diz respeito a você, portanto respeite as escolhas dos outros para que você possa ser respeitado.
9 – Nada nesta vida lhe pertence.
Tudo que você possui aqui é um empréstimo. Nem mesmo teus familiares lhe pertencem e menos ainda algum bem material. Você veio a este mundo sozinho e sem nada e saíra dele da mesma forma. Nem do teu corpo você é dono. A única coisa que você levará desta vida será suas lembranças, então faça o teu melhor.
10 – Não fale muito da tua vida, não fale nada da vida alheia!
Mas se for falar algo de alguém, então diga tudo de bom e positivo. Falar das falhas, fazer julgamentos ou má interpretações dos outros não fará de você uma pessoa melhor. Para cada dedo apontado para alguém, sempre haverá quatro dedos apontados para você.
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10 Lições Que A Vida Nos Ensina – Shirlei Tatsukawa


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Coleção de Textos em E-Cards (Marcus Deminco)




Gratidão – Edson Rufo




Em que tempos poderíamos dizer tal palavra. Sem medo de errar ou quem sabe vangloriar. Qual o sentimento que absorvermos quando sentimos a incerteza de algumas coisas que em nossas vidas morrem sozinhas.
Quando há tempestade e temos cede. Quando o sol está a pino e precisamos de luz. Quando noite a lua clareia nosso quintal e temos sono. Aonde paramos sem perguntar por que. Qual seria o tempo certo dos pensamentos e das ações involuntárias e até mesmo das quais praticamos por desejos? Onde se encontra a mão exata no aperto certo firmando nossos compromissos?
O olhar que aprecia o passo que se perde na mesma direção. A palavra que aplica o agradecimento. O pensamento que condena a atitude. Mas, me diga qual seria o tempo certo de dizer? Exatidão ou perfeição? Inveja ou vontade? Por muito criticamos sem mesmo saber. Por pouco aceitamos sem mesmo entender. Eu quero andar na mesma via e seguir os mesmos passos apreciando a lua que anuncia o sol. Abraçar o medo de alegria. Saber que não irei morrer sozinho e dizer entre todas as coisas,
A gratidão que tenho de abrir meus olhos e ainda me encontrar vivo. Estender a mão apertando firme o compromisso de que, onde quer que estejamos, seremos sutis. Aprimorando a lei da vida.
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Gratidão – Edson Rufo

sábado, 15 de outubro de 2016

Cuidado. Escrever um livro é perigoso. (Por Steven Pressfield)





Escrever um livro vai testar sua sanidade. Considere no que você está se metendo. Um período de dois a três anos, sem validação externa ou incentivo, sem salário, sem rotina, exceto pela que você impõe a si mesmo. Apoio de amigos e familiares? Talvez. Recompensas futuras? Nenhuma certeza sobre isso. E nós nem começamos a falar sobre o trabalho em si.
Será que seu namorado/namorada vai entender? O melhor conselho para o (a) companheiro (a) de um escritor (a) (ou a qualquer pessoa com aspirações artísticas) é servir uma bebida forte, sentar e considerar se, em seu coração, ele(a) está pronto para embarcar nessa nave e, possivelmente, explodir com ela.
Acredite quando eu digo que ninguém consegue escrever um livro sem imergir profundamente na história. Você precisa fazer isso, ou é impossível continuar.
Pense na loucura dessa aventura. Você, escritor, está tendo conversas, dia e noite, com personagens inventados. Essas pessoas com quem você passa incontáveis horas, e que têm uma importância imensa na sua vida, não existem concretamente. Você é como Walter Piâdgeon, no filme “Forbidden Planet”, lutando contra monstros na sua mente. Você entrou em um reino cuja profundidade e dimensões são conhecidas apenas por você. Você pode tentar explicar esse universo de ficção para seu cônjuge, mas aquele olhar vazio e apavorado que você vai receber é mais real do que sua história. […]
Uma das coisas mais estranhas do mundo é se olhar no espelho (realmente se olhar) quando você está escrevendo um livro. Você não se reconhece. Você está lidando com a musa agora. Você está no território dela. É ela quem manda em você.
É excitante. É o melhor tipo de excitação. Mas também pode ser extremamente assustador. Você cedeu sua autonomia psíquica para forças de uma dimensão diferente da realidade. […]

Por que muitos escritores se tornam bêbados ou viciados? Por que muitos deles se suicidam? Porque estamos brincando com dinamite quando digitamos “CAPÍTULO UM”.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016






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Linda Bailarina Nicole Klose. Obrigado pela foto!
Publicado por Marcus Deminco em Quinta, 22 de setembro de 2011

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10150292540842826&set=a.443878907825.234877.683522825&type=3

Sabor de Pitanga : Pensamento do Dia 08.10.2016

Sabor de Pitanga : Pensamento do Dia 08.10.2016

Sorriso com Maiúscula (José Saramago)




Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o ato de sorrir. E sorrir [...] é rir sem fazer ruído e executando contração muscular da boca e dos olhos. [...] O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no ato de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exatamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem.
Não há dois sorrisos iguais. [...] temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irônico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre.
E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso. O Sorriso (este, com maiúscula) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contrações musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frêmito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E, contudo era um sorriso.
Mas eu falava de gente, de nós, que fazemos a aprendizagem do sorriso e dos sorrisos ao longo da vida própria e das alheias. [...] A tudo isto é que eu chamo sabedoria. [...] Dir-me-ão que não cabe tanto no sorriso. Eu digo que cabe. Soube-o a noite passada, quando foi ele a única resposta para a insônia e para os monstros do pesadelo nascido no sono onde o corpo acabou por deslizar, cansado e aflito. Sorrir assim, mesmo sem olhos que nos recebam, é o verbo mais transitivo de todas as gramáticas. Pessoal e rigorosamente transmissível.


sábado, 8 de outubro de 2016

Como Criar Raízes Fortes e Profundas




Tempos atrás eu era vizinho de um médico cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.
Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.
Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.
Logo depois fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei. Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não existia antes. Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!
O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno, entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.
Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos, debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Frequentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis: "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo". Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar, portanto, pretendo mudar minhas orações.
Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil. Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.
Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.
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Autor desconhecido