Em que
tempos poderíamos dizer tal palavra. Sem medo de errar ou quem sabe vangloriar.
Qual o sentimento que absorvermos quando sentimos a incerteza de algumas coisas
que em nossas vidas morrem sozinhas.
Quando há
tempestade e temos cede. Quando o sol está a pino e precisamos de luz. Quando
noite a lua clareia nosso quintal e temos sono. Aonde paramos sem perguntar por
que. Qual seria o tempo certo dos pensamentos e das ações involuntárias e até
mesmo das quais praticamos por desejos? Onde se encontra a mão exata no aperto
certo firmando nossos compromissos?
O olhar que
aprecia o passo que se perde na mesma direção. A palavra que aplica o
agradecimento. O pensamento que condena a atitude. Mas, me diga qual seria o
tempo certo de dizer? Exatidão ou perfeição? Inveja ou vontade? Por muito
criticamos sem mesmo saber. Por pouco aceitamos sem mesmo entender. Eu quero
andar na mesma via e seguir os mesmos passos apreciando a lua que anuncia o
sol. Abraçar o medo de alegria. Saber que não irei morrer sozinho e dizer entre
todas as coisas,
A gratidão
que tenho de abrir meus olhos e ainda me encontrar vivo. Estender a mão
apertando firme o compromisso de que, onde quer que estejamos, seremos sutis.
Aprimorando a lei da vida.
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Gratidão – Edson Rufo
Gratidão – Edson Rufo
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