“UM DUNGA, ONZE SONECAS E 190 MILHÕES DE ZANGADOS.”
Embora tenha virado modismo virtual referir-se a seleção Brasileira desta maneira, particularmente, não acho coerente a alusão metafórica com os sete anões. Primeiro, pela injustiça generalizante com alguns jogadores, depois, porque com a prazerosa derrota da Argentina, os milhões de zangados diminuíram bastante. Mas, sobretudo, porque, nesse roteiro de drama, longe das fábulas da Disney, o próprio Dunga também interpretava o Zangado enquanto o personagem Soneca assemelhava-se mais com a performace imperformática do seu auxiliar técnico, Jorginho.
Não torcíamos por uma seleção de futebol, torcíamos por um time de volantes sem rumo guiado por um técnico insuportável, teimoso, surdo e detentor soberano de estúpidas verdades imutáveis: era uma pedra ranzinza patologicamente obcecada por volantes e que repetia sempre orgulhoso: “O NOSSO GRUPO ESTÁ UNIDO E FOCADO NO MESMO OBJETIVO.” Todavia, a Mal-Humorada ardósia ignorava a sábia frase do general George Patton:
“QUANDO TODOS PENSAM DA MESMA FORMA, ALGUÉM NÃO ESTÁ PENSANDO.”
Quando a Holanda virou o jogo, alucinadamente coerente a sua fixação, a pedra ranzinza não hesitou em continuar agindo – por pirraça ou burrice – contra todas as expectativas: manteve intactos os seus volantes e extrapolando os limites de suas birras, substituiu um atacante (Luís Fabiano) por outro (Nilmar). Sabem por quê? Porque – exceto o Itaú – nós não tínhamos banco! E sabem por que não tínhamos banco? Porque a pedra não ouviu ninguém!
“NENHUM DE NÓS É TÃO INTELIGENTE QUANTO TODOS NÓS JUNTOS.” Warren Bennis
http://www.youtube.com/watch?v=uqw2WyK62ww&feature=related
Veja Dunga criticando a REDE GLOBO em diálogo com o jornalista Marco Aurélio Melo:
http://maureliomello.blogspot.com/2010/06/alo-alo-responde.html
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