Como nos lembra essa
parábola judaica, a fé, freqüentemente é o caminho que conduz o homem para
outras virtudes (neste caso, para a honestidade).
Uma vez, o rabino decidiu testar
a honestidade de seus discípulos; por isso os reuniu e fez-lhes uma pergunta:
– O que vocês fariam se
estivessem caminhando e achassem uma bolsa cheia de dinheiro caída na estrada?
– perguntou.
– Eu a devolveria ao dono. –
disse um discípulo.
"A resposta dele foi
muito rápida, preciso descobrir se ele realmente pensa assim", pensou o
rabino.
– Eu guardaria o dinheiro se
ninguém me visse encontrá-lo – afirmou o outro.
"Ele tem uma língua
fraca, mas um coração mau", o rabino falou consigo.
– Bem, rabino – disse um
terceiro discípulo –, para ser honesto, acredito que eu ficaria tentado a
guardá-lo. Por isso, eu rezaria a Deus pedindo que me desse forças para
resistir a tal tentação e para fazer a coisa certa.
"Ah!", pensou o
rabino. "Eis o homem no qual posso confiar."
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“Se o desonesto soubesse a vantagem de ser
honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade.” (Sócrates).
* O Livro das
Virtudes para Crianças. (William J. Bennett).
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